A Comunicação dos portugueses com as populações africana, asiática(s) e brasileira, aquando da época dos descobrimentos / «achamentos»

Autores

  • Paula Isabel Querido

Palavras-chave:

descobertas, lingua portuguesa, comunicação, línguas nativas, contactos linguísticos, intérpretes, ensino, África, Ásia, Brasil

Resumo

Neste ensaio, dá-se destaque à expansão da língua portuguesa a par com a descoberta de novos mundos, enfatizando-se os tipos de comunicação adotados pelos mareantes, que desbravaram mares e continentes mal conhecidos dos europeus. No ponto 1, numa pequena resenha, aborda-se o que e como foram os primeiros contactos linguísticos entre gentes, ou civilizações, que quase nada tinham em comum, mormente nas línguas faladas. No ponto 2, para além da expansão da língua portuguesa, dá-se destaque a uma língua em formação —ou meia-língua— a aljamia, base de entendimento entre cristãos e moiros, ao papel dos intérpretes, e ao aparecimento dos pidgins. No ponto 3, destaca-se a mudança brusca acontecida na comunicação verbal após a passagem do cabo Bojador, a necessidade de ‘escolarização’ de intérpretes nativos das regiões encontradas, e, sobretudo, as dificuldades acontecidas na competição entre a língua portuguesa e as asiáticas. No ponto 4, fala-se na posição, mais difícil, dos contactos entre os portugueses e os povos das terras de Santa Cruz (Brasil), gentes de muitas línguas. No ponto 5, faz-se a apologia da língua portuguesa, ‘forjada e trabalhada durante mais de um milénio por experiências coletivas’ e espalhada por todos os continentes

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Publicado

2020-04-23

Edição

Secção

Teoría e Historia da tradución